Eu estava tão bem, que não reconheci,
o fogo a queimar-lhe os olhos,
o caos que controlou minha mente.
Sussurrou-me o adeus e meteu-se num avião,
para nunca mais voltar.
Mas pra sempre ficar no meu coração...
Este amor fez de mim uma portagem.
Ela disse adeus demasiadas vezes,
e o seu coração está-se a partir à minha frente.
Eu não tenho outra hipótese senão nunca mais dizer adeus.
Eu dei o meu melhor para lhe alimentar o apetite.
Estar com ela todas as noites.
É tão difícil mantê-la satisfeita.
Manter um amor como aquele era apenas um jogo,
em que fingia-mos sentir o mesmo.
Então eu dava uma volta e regressava outra vez...
Eu vou tratar destas coisas erradas.
Trato das tuas asas partidas,
e certifico-me de que tudo está bem.
Exerço pressão nos teus ombros,
que afundam as minhas pontas dos dedos,
em cada bocadinho de ti.
Porque sei que é isso que queres que eu faça...
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário