terça-feira, maio 30, 2006

A chama ardente

Eu sentia a vinda da nova visão,
eu sentia a mudança.
Na chamas de uma casa em fogo,
em celebração.

Eu sentia o calor, o teu corpo a arder,
eu sentia a tentação.
Daquelas festas de verão,
até o amanhecer.

Eu sei lá o que sentia, também seria amor.
Sei lá o que fazia, será que fiz amor.
Sei lá o que dizia, sei lá onde eu ia.
Sei lá o que fazia amor.

A chama ardente vela por ti...
A chama ardente está entre nós...

Eu sentia-te a chorar como um bebé,
eu senti em ti o medo.
De olhares para o céu,
e queimares o nosso segredo.

Eu sei lá o que sentia, também seria amor.
Sei lá o que fazia, será que fiz amor.
Sei lá o que dizia, sei lá onde eu ia.
Sei lá o que fazia amor.

A chama ardente vela por ti...
A chama ardente está entre nós...

A chama ardente...
A chama ardente...
A chama ardente está entre nós.
Está entre nós...
Está entre nós...

"Delfins"

domingo, maio 14, 2006

Hoje...

Hoje, apetecia-me ter-te aqui.
Mesmo ao pé de mim.
Juntinho ao meu coração,
e tão perto da minha mão.
Não tenho que dizer o teu nome,
nem tão pouco quem tu és.
Tu sabes muito bem porque escrevo,
e porque te digo...o que és!

Quero esperar por ti...
Quero ter-te outra vez...
Quero olhar para ti como só eu olho...
Quero tocar-te e dizer-te o que és...
Para mim...

Continuas aqui, bem juntinho a mim.
Não me perguntes porquê...tu já sabes!
Não me perguntes quando...porque sabes que é agora!
E muito menos o que sinto...

Estou assim...
E não quero parar...