Gato Fedorento - Pinto da Costa
quarta-feira, novembro 29, 2006
domingo, novembro 26, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
Tempo
Batem relógios no raiar dos dias,
Por cada batida novas fantasias.
Loucas palavras, luzes cor de mel,
Ventos que trazem nuvens de papel.
Diz-me o que hei-de eu fazer,
Sinto no tempo o meu tempo a morrer.
Quanto mais longe, mais perto de ti.
Vozes ao longe chamam por mim,
Cantigas, magia, passos de arlequim.
Estrelas cadentes na palma da mão,
Milagres, duendes, rasgos de paixão.
Diz-me o que hei-de eu fazer,
Sinto no tempo o meu tempo a morrer.
Quanto mais longe, mais perto de ti.
Ouço os segredos do fundo do mar,
Barcos perdidos, sereias a cantar.
Trago o teu nome escrito no peito,
Volta para mim, faz teu o meu leito.
Diz-me o que hei-de eu fazer,
Sinto no tempo o meu tempo a morrer.
Quanto mais longe, mais perto de ti.
Pedro Abrunhosa, Tempo
quarta-feira, novembro 01, 2006
É só hoje...
Não tem importância, é só hoje,
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.
Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor,
Iluminando nossas almas ao de leve,
Como se fosse a abertura duma flor.
É só hoje, e vai passar depressa.
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça,
De mudar para o quadrante da calma.
Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma brisa morna,
Para compensar esta amargura bem nossa,
Que este inverno bem malditos nos torna.
Sim! amanhã, amanhã será o dia,
Em que o Sol vai brilhar e aquecer.
Suave, o perfume das flores irradia,
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.
Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.
"Autor desconhecido"
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