São já mais de 75 mil os portugueses que emigram para Espanha em busca de trabalho, representando a segunda comunidade emigrante membro da UE naquele país, divulgou o Ministério do Trabalho e dos Assuntos Sociais espanhol.
A comunidade portuguesa é a segunda maior, dentro da União Europeia a residir em Espanha. À sua frente, só estão os romenos, que são já mais de 186 mil naquele país. Em termos globais representam a quinta, depois das comunidades oriundas de Marrocos, Equador, Roménia e Colômbia.
Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e dos Assuntos Sociais espanhol (MTAS), indicam que, em Abril passado, estavam registados na Segurança Social do país vizinho um total de 75 307 portugueses.
O número de trabalhadores lusos cresceu 4 por cento só entre Janeiro e Abril deste ano - o maior aumento entre as comunidades estrangeiras -, e contabiliza apenas os legalizados, registados na Segurança Social espanhola.
Sabe-se, no entanto, que a dimensão da emigração portuguesa naquele país é muito maior, sendo os sectores da construção e da hotelaria os que mais empregam esta mão-de-obra.
O MTAS revela ainda que grande parte dos portugueses emigrados em Espanha trabalha nos sectores da construção civil, na agricultura, nas florestas e na hotelaria, localizando-se principalmente nas regiões de Madrid (12 340), Galiza (11 503), Castela e Leão e Andaluzia.
De acordo com a Associação de Sindicatos de Andorra, revela o DN, só naquele principado existem cerca de 15 mil portugueses, estimando-se que cerca de três mil trabalham clandestinamente, uma situação que estará a criar conflitos com outras comunidades provenientes da União Europeia.
Em Fevereiro deste ano, indica o mesmo diário, o jornal Voz de Galicia dava conta da existência de 40 mil portugueses a trabalhar diariamente na Galiza, sendo que cerca de 20 mil já são mesmo residentes. Os salários mais elevados - cerca de 45 por cento superiores aos praticados no Norte de Portugal - a par das elevadas taxas de desemprego a Norte do Tejo, representam a principal razão do êxodo.
A taxa de desemprego portuguesa atingiu, no último trimestre, um valor recorde, pulando para os 8,4 por cento.
Além da Espanha, mais fácil pela proximidade, há outros destinos que atraem um número cada vez maior de portugueses - sejam licenciados ou não qualificados. Inglaterra, Holanda, Alemanha e Irlanda são os países mais procurados.
Sobre este fenómeno da 'nova vaga de emigração', um inquérito do Instituto Nacional de Estatística apontava um êxodo superior a 20 mil por ano, enquanto associações cristãs no terreno apontam a saída de 100 mil nos últimos três anos.
in "aeiou quiosque"
A comunidade portuguesa é a segunda maior, dentro da União Europeia a residir em Espanha. À sua frente, só estão os romenos, que são já mais de 186 mil naquele país. Em termos globais representam a quinta, depois das comunidades oriundas de Marrocos, Equador, Roménia e Colômbia.
Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e dos Assuntos Sociais espanhol (MTAS), indicam que, em Abril passado, estavam registados na Segurança Social do país vizinho um total de 75 307 portugueses.
O número de trabalhadores lusos cresceu 4 por cento só entre Janeiro e Abril deste ano - o maior aumento entre as comunidades estrangeiras -, e contabiliza apenas os legalizados, registados na Segurança Social espanhola.
Sabe-se, no entanto, que a dimensão da emigração portuguesa naquele país é muito maior, sendo os sectores da construção e da hotelaria os que mais empregam esta mão-de-obra.
O MTAS revela ainda que grande parte dos portugueses emigrados em Espanha trabalha nos sectores da construção civil, na agricultura, nas florestas e na hotelaria, localizando-se principalmente nas regiões de Madrid (12 340), Galiza (11 503), Castela e Leão e Andaluzia.
De acordo com a Associação de Sindicatos de Andorra, revela o DN, só naquele principado existem cerca de 15 mil portugueses, estimando-se que cerca de três mil trabalham clandestinamente, uma situação que estará a criar conflitos com outras comunidades provenientes da União Europeia.
Em Fevereiro deste ano, indica o mesmo diário, o jornal Voz de Galicia dava conta da existência de 40 mil portugueses a trabalhar diariamente na Galiza, sendo que cerca de 20 mil já são mesmo residentes. Os salários mais elevados - cerca de 45 por cento superiores aos praticados no Norte de Portugal - a par das elevadas taxas de desemprego a Norte do Tejo, representam a principal razão do êxodo.
A taxa de desemprego portuguesa atingiu, no último trimestre, um valor recorde, pulando para os 8,4 por cento.
Além da Espanha, mais fácil pela proximidade, há outros destinos que atraem um número cada vez maior de portugueses - sejam licenciados ou não qualificados. Inglaterra, Holanda, Alemanha e Irlanda são os países mais procurados.
Sobre este fenómeno da 'nova vaga de emigração', um inquérito do Instituto Nacional de Estatística apontava um êxodo superior a 20 mil por ano, enquanto associações cristãs no terreno apontam a saída de 100 mil nos últimos três anos.
in "aeiou quiosque"
1 comentário:
Biba á emigraçón, caragum! Somos emigrantes, somos os máióres!! :D
Abrazo
Luigi
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