quinta-feira, abril 12, 2007
A noite
Caminho pelas ruas durante a noite,
olho o céu e vejo as estrelas.
O vento sopra de mansinho,
as folhas das árvores são as minhas guias.
Ouço os cães a ladrar,
gatos a miar e pássaros a cantar.
Passam os homens do lixo,
olho pra eles, sem falar.
Continuo a minha marcha,
sem nunca me desanimar.
Sei que desistir é morrer,
e pra morrer não vale a pena cá andar.
Sento-me num banco de jardim,
vejo duas ou três pessoas a passar.
Por vezes digo "buenas noches",
outras nem por isso... sigo a caminhar.
Finalmente chego ao meu quarto,
sem sono... sem vontade de dormir.
Deito-me de olhos bem abertos,
e assim fico a pensar em ti.
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1 comentário:
nas quimeras perdidas do tempo permanece sempre o desejo de encontrar um porto de abrigo...um beijo e gostei do blog
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